Moradores convivem com efeitos da cheia em São Sebastião do Caí por ciclone no RS

Moradores convivem com efeitos da cheia em São Sebastião do Caí por ciclone no RS

Defesa Civil atuou de maneira preventiva para evitar danos severos


Fernanda Bassôa

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O ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul nesta semana espalhou seus efeitos por diversas cidades, entre elas está São Sebastião do Caí. Isabel da Silva Rodrigues e Gilberto de Souza Rodrigues (na água), moram há 9 anos na margem do Rio Caí, no bairro Navegantes, um dos locais mais atingidos pela cheia. "Todos os anos passamos por isso. É cada vez pior. Para sair de casa, ir ao mercado ou na farmácia, só saindo com água no joelho. Já perdemos muitos móveis nessa situação"

O coordenador da Defesa Civil, Ênio dos Santos, disse que desta vez as equipes atuaram de forma preventiva para evitar que os moradores tivessem mais perdas iguais do último dia ciclone, em junho. "Conseguimos remover as famílias das casas antes das perdas materiais. Esse movimento começou na quarta-feira. Hoje temos 60 famílias abrigadas em dois locais, num total de 194 pessoas." Segundo Enio, além do bairro Navegantes, as localidades do Rio Branco, Vila Rica e Quilombo são bastante afetadas pela cheia do Rio Caí.

O casal Carlos Manoel dos Santos Petzold, 21 anos e Camila Eduarda Leite, 17 anos, que estavam abrigados no ginásio nesta quinta-feira, resolveram sair de casa porque no último episódio ficaram completamente ilhados. "Não tínhamos como sair. Desta vez, resolvemos buscar abrigo fora do bairro."


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