MP-RS recorre para que todos os réus do Caso Kiss sejam julgados em Santa Maria

MP-RS recorre para que todos os réus do Caso Kiss sejam julgados em Santa Maria

No início de dezembro, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou que o sócio da boate fosse julgado na Comarca de Porto Alegre

Camila Diesel / Rádio Guaíba

Incêndio na boate Kiss matou 242 pessoas e feriu outras 680 em Santa Maria

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O Ministério Público Estadual (MP) entrou com recurso especial junto ao Supremo Tribunal de Justiça para que Elissandro Callegaro Spohr (Kiko), sócio da boate, seja julgado em Santa Maria. O anúncio aconteceu em Santa Maria na tarde desta terça-feira, durante entrevista coletiva na tarde desta terça-feira sobre o Caso Kiss. No início de dezembro, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou que ele fosse julgado na Comarca de Porto Alegre.

“Nós sempre tivemos o entendimento de que o julgamento tem que acontecer aqui em Santa Maria com todos os réus ao mesmo tempo”, disse o subprocurador-geral de justiça para assuntos institucionais, Marcelo Dornelles. Para o MP, a decisão da Primeira Câmara Criminal do TJRS vai contra a regra de unicidade de julgamento imposta pelos artigos 77, inciso I, e 80, ambos do Código de Processo Penal. O MP também oficializou que os promotores David Medina da Silva e Lúcia Helena Callegari atuarão no júri.

Os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, e o outro sócio da boate, Mauro Hoffman, estão com julgamentos marcados para ocorrer no dia 16 de março, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Santa Maria. A ideia, segundo Dornelles, é que o recurso seja atendido em espécie de liminar para que não haja atraso no julgamento.

 

Correio do Povo
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