Eleição 2024: Debates antecipam prévias por sucessor de Vanazzi em São Leopoldo

Eleição 2024: Debates antecipam prévias por sucessor de Vanazzi em São Leopoldo

PT municipal inicia série de encontros até dia 15; Prévias no dia 21 vão definir nome entre Nelson Spolaor e Nestor Schwertner

Felipe Nabinger

Nestor, o presidente do PT de São Leopoldo, Guilherme Louzada, e Spolaor

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O PT de São Leopoldo intensifica o processo de escolha do pré-candidato à sucessão de Ary Vanazzi. Diferente de Porto Alegre, onde houve um consenso em torno do nome de Maria do Rosário, o município da região Metropolitana contará com prévias entre o secretário-geral de governo, Nelson Spolaor, e o presidente da Fundação Hospital Centenário, Nestor Schwertner.

Neste segunda-feira ocorre o primeiro de uma série de debates nas regionais municipais. Os encontros vão até o dia 15, antecipando as prévias, marcadas para o próximo dia 21. Spolaor, que já foi prefeito de Sapiranga, é apontado como favorito por contar com o apoio de Vanazzi, visto que são da mesma corrente interna petista, enquanto Schwertner conta com apoio de lideranças como o deputado estadual Miguel Rossetto, natural do município.

Internamente, o partido ainda busca, mesmo com o processo de escolha iniciado por meio dos debates, um concesso, que será tentado até a data marcada para as prévias. O primeiro desses encontros ocorre a partir das 19h, na sede do Botafogo, clube de futebol amador do bairro Jardim América.

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Após a definição do pré-candidato, restará ainda a busca pela aliança com o PDT. A sigla apresentou três nomes como possíveis pré-candidatos: o professor Nado, que concorreu ao Senado pelo Avante no último pleito, a presidente da Câmara de Vereadores, Iara Cardoso, e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Juliano Maciel.

Havia um acordo entre Vanazzi, que vem de dois mandatos consecutivos, o que o tira do cenário deste ano, e o vice eleito em 2020, Ary Moura (PDT), para a inversão da posição dos partidos na chapa para 2024. Mas como a morte do pedetista em 2022, o PT quer manter a cabeça de chapa, o que exigirá negociações para uma costura com os trabalhistas.


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