Na Expointer, RS apresenta plano de transição energética e demandas do setor ao governo federal

Na Expointer, RS apresenta plano de transição energética e demandas do setor ao governo federal

Demandas pontuadas no 2º Fórum de Energias Renováveis, realizado pelo Correio do Povo e pelo Sindienergia-RS, foram levadas ao ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta

Thaise Teixeira

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A Casa Branca, sede do governo estadual no Parque Assis Brasil, em Esteio, foi palco da apresentação das principais demandas da transição energética gaúcha ao governo federal, representado pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, e pelo presidente da Conab, Edegar Pretto.

O encontro foi capitaneado pelo governador Eduardo Leite e contou com a participação da Secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, do presidente da Frente Parlamentar Pró-Energias Renováveis da Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes e do presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari, dentre outros.

Segundo o presidente do SIndienergia-RS, Guilherme Sari, os pleitos provém do 2º Fórum de Energias Renováveis, realizado pelo sindicato e pelo Correio do Povo, que também recebeu apoio incondicional da Frente Parlamentar Frente Parlamentar Pró-Energias Renováveis da Assembleia Legislativa.

Uma das demandas apresentadas foi a equiparação dos custos de transmissão de energia do RS com o dos estados do Norte e do Nordeste . "Essas regiões, inclusive, estão mais longe do centro de carga (gerador e consumidor), que é o Sudeste. Deve existir pedágio maior para os que percorrem mais linhas  e menor para os que percorrem menos linhas", argumentou Sari, em visita à casa do Grupo Record RS, na Expointer. 

O setor também solicitou financiamentos para a geração de energias renováveis, especialmente na Metade Sul do Estado. Os aportes fariam parte de um programa de fomento que poderia ser financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou um fundo constitucional. A segunda hipótese, afirma Sari, possibilitaria que os investimentos ocorressem com mais celeridade. "Nós, no RS, temos 6 GW em projetos com outorga, prontos para construir, com licenças concedidas, aguardando apenas a contratação da energia", pontuou Sari.  Ao governador Eduardo Leite, Sari afirmou que pediu a viabilização de novas indústrias de energias renováveis no Estado. "Elas querem vir e, claro, dependem dos contratos de energia", ressaltou. 


Correio do Povo
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