Pavilhão Internacional da Expointer tem maior representação de países em dez anos

Pavilhão Internacional da Expointer tem maior representação de países em dez anos

Além das cinco nações efetivas, mais de 20 representantes de outras nacionalidades estão presentes em 2022

Felipe Faleiro

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Com cinco países efetivos e mais de 20 representações, o maior número dos últimos dez anos, o Pavilhão Internacional é uma das grandes atrações da 45ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Além das nacionalidades, o ambiente reúne espaços de entidades, entre elas o próprio governo do Estado, que está no local com as representações das secretarias da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seadpr) e de Turismo e Meio Ambiente. Esta união das pastas é a grande novidade do espaço para 2022, conforme o titular da Seadpr, Domingos Velho Lopes.

“O Pavilhão Internacional é extremamente importante pela retomada deste contato do Rio Grande do Sul com os países do Mercosul e fora dele. Isto fortalece os laços de relacionamento comercial. Temos aqui o Ministério da Agricultura, Conab, entre outros órgãos, além de diversos eventos acontecendo em paralelo”, afirma o secretário. A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no RS (AHK), por exemplo, está trazendo à Expointer oito empresas, duas a mais do que a última edição da feira, além de divulgar a EuroTier 2022, considerado o maior evento de zootecnia do mundo, e que ocorre em novembro, na cidade alemã de Hannover.

“Estamos trazendo estas experiências para que os produtores brasileiros possam fazer negócios com os europeus. Temos aqui também as classes de implementos agrícolas, tratores, equipamentos para biogás e energias renováveis. Há um projeto sendo lançado na Expointer de uma planta de usina fotovoltaica e produção de hidrogênio verde”, conta o diretor-executivo da AHK, Dietmar Sukop. Também há expositores de produtos artesanais, como roupas e outros itens típicos, como é o caso da representação equatoriana, igualmente tradicional no evento esteiense.

“Participamos há 22 anos consecutivos, e, nesta retomada, estamos bastante animados. Existe um grande entusiasmo em relação à nossa participação. Graças a Deus, estamos superando a pandemia, que foi um grande problema a nível mundial”, conta Norma Jaqueline Faz Fonseca, responsável e coordenadora dos artesãos do Equador. Os itens são trazidos da cidade e de comunidades do entorno da cidade de Otavalo, que fica na província de Imbabura, no norte do país latino-americano. Além de ambos os países, participam no espaço de 1,2 mil metros quadrados também Peru, Estados Unidos e Uruguai.


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