Metade das secretarias de Porto Alegre terá mudanças em função das eleições

Metade das secretarias de Porto Alegre terá mudanças em função das eleições

Até o próximo sábado, secretários municipais e diretores que pretendem concorrer a vereador terão que se afastar da prefeitura

Rafael Renkovski

Sebastião Melo já anunciou duas reposições nas secretarias

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Na data que marca seis meses para as eleições, no próximo sábado, 6 de abril, secretários municipais principais e adjuntos, além de diretores de autarquias e órgãos públicos, terão que se afastar da prefeitura, caso tenham a intenção de concorrer à Câmara de Porto Alegre. Das 20 pastas da Capital, metade deverá ter modificações no quadro gestor. Das nove autarquias e empresas públicas, quatro sofrerão alterações.

Na Cultura, o secretário principal, Henry Ventura, e o adjunto, Clóvis André, deverão ser candidatos a vereador pelo PSDB e MDB, respectivamente. Os emedebistas, inclusive, são os que mais deixarão secretarias para pleitear uma vaga no Legislativo. Da mesma forma, a pasta de Serviços Urbanos perderá Marcos Felipi Garcia, pelo Cidadania, e Vitorino Baseggio, pelo MDB. Os dois adjuntos do Desenvolvimento Social serão baixas na pasta: Paulo Brum (Podemos), ex-vereador e ex-deputado estadual, e Nelson Beron (MDB), serão candidatos.

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Nos cargos de primeiro escalão, deverão ser candidatos também Gustavo Ferenci (MDB), da Transparência e Controladoria do município; André Machado (PP), da Habitação e Regularização Fundiária; e Débora Garcia (Republicanos), do Esporte, Lazer e Juventude.

Dos que ocupam cargos adjuntos nas pastas, poderão disputar uma das 35 vagas na Câmara Municipal os secretários Matheus Ayres (PP), da Mobilidade Urbana; Claudio Franzen (PSDB), da Educação, Luis Ernesto Zottis (Cidadania), da Segurança; e Cintia Rockenbach (Podemos), do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade. Ainda, o diretor do Escritório +4D, Vicente Perrone, que trabalha com projetos de desenvolvimento da região do 4º Distrito, poderá ser candidato, mas diz ser “muito cedo para definições”. Isso porque, caso decida concorrer, o seu cargo não necessita de afastamento com seis meses de antecedência para o pleito, apenas três.

As autarquias e órgãos públicos também serão afetados com as candidaturas de seus diretores. São os casos do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), com o diretor-geral adjunto Luky Vieira (Republicanos); do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), que terá o seu diretor-geral Paulo Marques (MDB) concorrendo a uma cadeira; da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), que poderá perder o seu presidente Cristiano Roratto (PL); e do Procon, que terá seu diretor, Wambert Di Lorenzo (PRD), ex-vereador da Capital, candidato.

Reposições

Indicando que o prefeito Sebastião Melo (MDB) priorizará a continuidade das secretarias e quadros técnicos, algumas mudanças já foram anunciadas. Atual adjunta, a procuradora Simone Somensi assumirá a Habitação e Regularização Fundiária no lugar deixado por André Machado.

Nos Serviços Urbanos, o engenheiro Assis Arrojo, com 25 anos de serviço na secretaria, entrará como titular no cargo de Marcos Felipi Garcia.

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