Caem exportações gaúchas de carne de frango

Caem exportações gaúchas de carne de frango

Em outubro, embarques do Rio Grande do Sul tiveram baixa de 2,8%, de acordo com Associação Brasileira de Proteína Animal

Correio do Povo
Estado registrou queda nas exportações de carne de frango em nove dos dez meses de 2024

Estado registrou queda nas exportações de carne de frango em nove dos dez meses de 2024

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Seguindo a tendência registrada em nove dos dez meses de 2024, as exportações de carne de frango do Rio Grande do Sul encerraram outubro com uma queda de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Estado embarcou 56 mil toneladas do produto em outubro.

Setembro foi o único mês de 2024 que o RS registrou alta na atividade, quando embarcou 63,2 mil toneladas, superando em 12,4% o total no mesmo período do ano passado.

De acordo com a ABPA, o RS segue na terceira posição entre as unidades da Federação com maior volume de exportações no setor, atrás de Paraná e Santa Catarina. Em outubro, o Paraná exportou 190 mil toneladas, volume 14,3% maior em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina embarcou 105,5 mil toneladas (+27,1%).

Alta no país

O levantamento da ABPA mostra que as exportações brasileiras de carne de frango registraram alta de 15,4% em outubro. Ao todo, foram embarcadas 463,5 mil toneladas no décimo mês deste ano, contra 401,7 mil toneladas no mesmo período do ano anterior. A alta em receita foi ainda mais expressiva, chegando a 25%, com 904,4 milhões de dólares registrados em outubro deste ano, contra 723,5 milhões de dólares no mesmo mês de 2023.

No ano, de janeiro a outubro, as exportações de carne de frango acumulam alta de 2%, com 4,38 milhões de toneladas em 2024, contra 4,29 milhões de toneladas em 2023. A receita acumulada no período chegou a 8,177 bilhões de dólares, saldo 1,5% menor em relação ao ano anterior, com 8,301 bilhões de dólares.

A China, o principal importador, registrou elevação de 30,4% em outubro, com 53,5 mil toneladas neste ano. Em seguida estão Japão, com 39,9 mil toneladas (+19,2%), México, com 35 mil toneladas (+21,6%), Emirados Árabes Unidos, com 31 mil toneladas (-11,7%) e Filipinas, com 24,6 mil toneladas (73,9%).

“Houve notável crescimento em diversos mercados estratégicos, que são destinos de produtos com alto valor agregado. É o caso da China, do Japão e da União Europeia, com crescimento acima de dois dígitos no mês. Parte do expressivo crescimento da receita em outubro se deve a esse movimento de comércio. O mercado global também segue pressionado por questões relacionadas à Influenza Aviária. Como a produção industrial do Brasil é livre da enfermidade, os exportadores avícolas seguem com elevada demanda”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

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