Embarques de carne suína do Rio Grande do Sul somam 27,9 mil toneladas em abril
O resultado revela um crescimento de 29,2% e ficou atrás somente das exportações de Santa Catarina

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Considerando produtos in natura e processados, as exportações de carne suína do Rio Grande do Sul totalizaram 27,9 mil toneladas em abril. O resultado revela um crescimento de 29,2% e ficou atrás somente da performance de Santa Catarina. Por sua vez, a comercialização brasileira para o mercado externo alcançou 129,2 mil toneladas no mês passado, com avanço de 14,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram exportadas 112,7 mil toneladas. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, dia 9, pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Conforme a ABPA, em receita, as vendas internacionais do mês somaram 301,5 milhões de dólares, valor 24,7% superior ao registrado em abril de 2024, com 241,9 milhões de dólares. Já no acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, o Brasil embarcou 466 mil toneladas de carne suína, alta de 15,9% em comparação ao mesmo período do ano passado quando somou 402,2 mil toneladas.
Segundo a ABPA, a receita cambial no período atingiu 1,09 bilhão de dólares, crescimento de 29,9% em relação aos 839,6 milhões de dólares obtidos entre janeiro e abril de 2024.
“O resultado de abril reforça a tendência de alta nas exportações em 2025, com avanço nos principais mercados e expansão em destinos estratégicos da Ásia e América Latina. Além do aumento em volume, o setor registra uma valorização importante na receita, refletindo a qualidade do produto brasileiro e o reconhecimento internacional do nosso status sanitário”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Principais destinos em abril
● Filipinas – 29,8 mil toneladas (+78,4%), com 66,2 milhões de dólares (+90,4%);
● China – 15,1 mil toneladas (-30,0%), com 32,4 milhões de dólares (-29,2%);
● Hong Kong – 12,2 mil toneladas (+34,1%), com 29,9 milhões de dólares (+63,6%);
● Chile – 9,1 mil toneladas (+24,7%), com 22,9 milhões de dólares (+45,8%);
● México - 7,3 mil toneladas (+121,6%), com 16,7 milhões de dólares (+109,9%);
● Japão – 7,2 mil toneladas (+2,0%), com 25 milhões de dólares (+10,9%);
● Singapura - 6,7 mil toneladas (-17,7%), com 19,2 milhões de dólares (-0,7%)
● Argentina – 5,9 mil toneladas (+630,0%), com 16,5 milhões de dólares (+693,0%);
● Estados Unidos – 4,7 mil toneladas (+43,6%), com 7,3 milhões de dólares (+27,2%).
Desempenho por estado
Os principais estados exportadores de carne suína em abril foram:
● Santa Catarina – 66,3 mil toneladas, com alta de 6,8% em relação a abril de 2024;
● Rio Grande do Sul – 27,9 mil toneladas, com crescimento de 29,2%;
● Paraná – 21,5 mil toneladas, registrando expansão de 25,5%.
● Minas Gerais - 3,5 mil toneladas, incrementando em 114,7%;
● Mato Grosso - 2,9 mil toneladas, com retração de 26,7%.
A ABPA projeta que o ritmo positivo se manterá nos meses seguintes, impulsionado por novas aberturas de mercado, maior previsibilidade logística e negociações sanitárias em curso com mercados da América do Norte e do Sudeste Asiático. A manutenção dos padrões de biossegurança e o compromisso com práticas sustentáveis seguirão como alicerces para a expansão da carne suína brasileira no comércio global.