O momento é de reavaliar tudo o que vem sendo feito pelas autoridades e pela sociedade no tocante à prevenção contra as inundações. O que se vê é que o poder público está defasado no tocante a equipamentos, principalmente para resgatar pessoas ilhadas pelas águas. Urge rever protocolos e procedimentos para enfrentar novas tragédia que, certamente, virão.
Agora, é legítima a expectativa de que a chuva cesse logo, apesar de previsões nada animadoras, e assim, se possa dar os encaminhamentos necessários no rumo da reconstrução de equipamentos, de casas, de estradas e das economias locais.
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Itens serão destinados às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul
Esse quadro adverso tende a se repetir periodicamente e as medidas para reverter suas causas são complexas. Especialistas recomendam políticas públicas nacionais e internacionais para barrar o aquecimento global.
As medidas a serem devem tomadas têm de ter resultados a curto, médio e longo prazos. É necessário aporte de recursos para financiar estudos e programas em prol da população, notadamente dos seus segmentos mais carentes.
Há irregularidades cometidas contra os consumidores que partem de instituições legais e autorizadas a funcionar no mercado financeiro, com fiscalização do BC. Urge aprimorar esse controle para impedir tais práticas.
Esse triste caso precisa e deve servir de alerta para o poder público, os conselhos tutelares, a comunidade escolar, notadamente direção e professores, porque a discriminação está presente praticamente em todas as escolas do país.
Num primeiro momento, é hora de confortar as famílias e salvar as vidas ameaçadas até que todas as vítimas estejam restabelecidas. Depois, há que se realizar todos os procedimentos necessários para aferir responsabilidades.
O direito à moradia envolve uma questão primordial para que as pessoas possam ter sua dignidade humana respeitada e, portanto, exige do poder público medidas efetivas para sua concretização.
Diante desse caso de Salvador, tornam-se muito importantes campanhas de esclarecimento a serem desenvolvidas nas escolas e nas comunidades, com orientações corretas na imprensa e nos canais oficiais do poder público.
Trata-se de uma iniciativa meritória que faz um chamado para que esse público também se envolva com as questões relativas aos rumos do país onde vive, desde sua comunidade, preparando-se para exercer a cidadania.