O coração corcoveia dentro do peito, um cerro se forma na garganta e até um cisco matreiro teima em se instalar dentro do olho
A vida, meus amigos, é uma só e se suspeitarmos que podemos de alguma forma mudá-la, não podemos perder tempo.
Bochincho bem animado/ Xiru de gaita na mão/Milho, pipoca, amendoim/ Canha, canjica e pinhão.
Foram anos alegres, felizes, namorou muito, aprendeu a pescar, vivia no mar em meio a barcos, redes, remos e peixes, muitos peixes
Nessas ocasiões, a velha senhora negra contava ao neto episódios da vida campeira que levara o velho Epaminondas Neto
Lá da cozinha vem o cheiro dos pinhões que sobraram torrados sobre a chapa. Todo o fogão está frio, assim como a casinha caiada (...)
Eram dias e noites de esperas. A vida também era assim, fazíamos alguma coisa sempre pensando noutra (...)
Jorge Luis Borges e Luiz Carlos Borges. Dois homens, dois artistas que moldaram em nós o barro do amor à terra, à literatura e à música
Lembras da pandemia, Mirica? Só sobrevivi à doença por tua causa, eu acredito nisso. Foste tu que me deu força (...)
Luiz Carlos Borges morreu nesta quarta-feira, aos 70 anos, em Porto Alegre