Venda de orgânicos pela internet se populariza
Biólogos passaram a produzir após repensar papel no mercado de consultoria ambiental
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Repensando o papel no mercado de consultoria ambiental, os biólogos Leonardo Bohn e Lucas Caetano Tieppo da Silveira decidiram, em 2016, começar a produzir orgânicos e comercializar pela internet. Para isso, fizeram cursos de horticultura e arrendaram propriedades na zona Sul de Porto Alegre, para colocar em prática a Hortalícias.
Ao longo do tempo, dependendo da demanda, foram adaptando as culturas e a oferta. Mas foi com a pandemia e a grande procura por entrega de alimentos, que o negócio ganhou fôlego, o que intensificou a associação com famílias da Região Metropolitana, da Serra e do Litoral Norte. “Nós vimos que sozinhos não teríamos capacidade de oferecer uma diversidade suficiente para compor uma cesta para nossos clientes.
Então, formamos uma rede”, contou Bohn. Com a aquisição de um sítio, o cultivo passou a ser feito em Glorinha e, eventualmente, conta com contratação de prestadores de serviços. Desde a primeira venda, em novembro de 2017, os sócios já atenderam 847 clientes, com uma média semanal de 40 a 50 pessoas.
“A meta para os próximos anos é expandir as vendas, diversificar os canais de comercialização, aumentar a rede de produtores parceiros e talvez abrir um ponto de vendas da marca”, projetou Bohn. Agora estão entrando na lista de produtos da empresa itens de verão, como feijão, aipim, abobrinha, tomate-cereja, pimentões, moranga, berinjela. Porém, a lista conta diversas outras hortaliças, grãos, frutas e também com processados, incluindo sucos e farinhas.
Casca de arroz é insumo de madeira ecológica
A Braskem adquiriu os direitos de fabricação da marca Resystal, tornando-se licenciadora da tecnologia alemã no Brasil e em países da América do Sul, Central e do Caribe. Utilizada em diversas aplicações na arquitetura e design de ambientes, a solução reciclável combina óleo mineral e sal, com 60% de casca de arroz aditivada, resultando em uma opção sustentável à madeira. “Além de utilizarmos uma matéria-prima de fonte renovável, estamos dando uma nova aplicação para o resíduo produtivo do arroz na criação de um produto totalmente reciclável, que oferece diversas possibilidades de aplicação ao mercado”, declara o diretor do negócio de Vinílicos na Braskem, Fábio Barbosa. A tecnologia é alternativa aos produtos feitos de madeiras de árvores tropicais nobres, como ipê e cedro. Pode ser usada em móveis, portas, pisos e revestimentos em geral.
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