Produtos veganos são diferencial no bairro Restinga

Produtos veganos são diferencial no bairro Restinga

Empreendedora encontrou um nicho pouco explorado no mercado

Correio do Povo

Patrícia Possuelo adaptou o negócio para o público específico

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Ao identificar um nicho de mercado no bairro Restinga, Patrícia Possuelo adaptou o empreendimento de doces, salgados e bolos para atender de forma exclusiva o público vegano e vegetariano. “Achei importante descentralizar este tipo de alimentação de áreas com alto poder aquisitivo” conta, lembrando que a empresa É de PoteVeg foi criada no ano passado - adaptação da É de Pote, que já existia desde 2021.

O objetivo foi proporcionar produtos saudáveis, de qualidade e com valores acessíveis. “Além disso, compramos todos nossos insumos de pequenas lojas e produtores”, observa. Atualmente o atendimento é somente por encomendas e via delivery.

A oferta é de marmitas frescas e congeladas, doces, salgados e bolos. A empresa também faz coffees breaks corporativos e exclusivos para públicos vegetarianos e veganos. Muitas vezes o serviço é disponibilizado a partir de parcerias com outras empreendedoras. Conforme Possuelo, a decisão de se tornar empreendedora foi motivada por uma necessidade financeira e também pela flexibilidade. “Mulheres que vivem nas periferias e que são mães solo ou que não tem com quem deixar os filhos pequenos precisam trabalhar, na maior parte das vezes, em casa”, explica, observando que são necessárias adaptações ao longo do tempo. “É um aprendizado constante.”

Prestes a completar um ano de empresa, mais de 500 pessoas já consumiram os produtos. “Pode não parecer muito, mas para este nicho que ainda está se desenvolvendo.” Dentre as expectativas para 2024, está a inauguração de uma loja física e a multiplicação por quatro o número de clientes. 

Calçadistas veem crescimento em 2024

Depois da queda de 1,1% na produção de calçados em 2023, para 839,3 milhões de pares, a indústria do setor projeta crescimento de 2,2% no próximo ano, alcançando 857,8 milhões de pares produzidos no país. As projeções foram divulgadas na Brazilian Footwear Show, realizada na última semana no Centro de Eventos Fiergs em Porto Alegre. A primeira edição da mostra de calçados reuniu 138 das principais marcas brasileiras. “O Brasil é um país com grande potencial, mas algumas condições de competitividade estão prejudicadas. Temos alto custo produtivo, mercado desaquecido tanto aqui quanto no exterior e concorrência desleal feroz com plataformas internacionais, hoje isentas de qualquer imposto de importação em remessas de até 50 dólares”, destacou o presidente executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira. 

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